terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novo Desenho.

Tenho desenhado pouco recentemente. Ando meio ocupado. Talvez até mais desanimado do que ocupado. Fiz alguns outros, mas ficaram ruins e eu acabei por jogá-los fora. Mas assim que minha rotina se normalizar, pretendo desenhar mais. É algo que me deixa feliz.
Esse é o meu amigo Lucas José, "O Urso". Amigo meu de grande sensatez e sabedoria. Uma singela homenagem.

Em maior aumento:


Eu realmente gostei desse desenho. Ficou bem real. Acho que melhorei bastante com as sombras, apesar de ter feito outro que não ficou bom. Em breve tentarei novamente e posto o resultado aqui.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ambientalismo idiota e Geoge Carlin



Há tempos que eu pretendia escrever sobre essa estúpida onda ambientalista nos últimos tempos. A preocupação com um efeito estufa que é natural e que não temos tecnologia e nem conhecimento para afirmar se seu agravamento é natural ou causado pelo ser humano. Não podemos afirmar sequer se está se agravando, pois os parâmetros e os tipos de medições são imprecisos e não têm metodologia. Não podemos afirmar também quais serão as consequências do mesmo. Mas fica óbvio o interesse econômico em afirmar que ele é real. Afinal, pesquisas que tentam provar que não é preciso alvoroço em relação ao aquecimento global, são boicotadas e não conseguem financiamento. É um modo fácil de se plantar uma meia verdade.
Além disso, esses hipócritas idiotas estão por aí gritando em prol dos animais, quando na verdade, não temos a menor idéia de como lidar com a natureza. Mas não quero ser redundante, me lembrei de um vídeo de um dos mais geniais comediantes de todos os tempos. Como já o citei no último post, seria conveniente apresentá-lo.George Carlin nasceu em Nova Yorque em 1937. Um crítico social ferrenho, ateu e com um humor inteligente e ácido. Um anti-herói. Um gênio da contracultura. Já assisti quase todos seus vídeos, sou um grande fã. Nada que eu explique aqui vai esclarecer o quanto ele estava à frente do seu tempo. Aproveitem.


Nem eu conseguiria ser tão claro quanto o que eu penso sobre isso. Na primeira vez que vi o vídeo, uns dois anos atrás, me identifiquei fortemente. Inclusive nos argumentos e na metodologia argumentativa. O vídeo é da década de 80, e ainda se mantém incrivelmente atual. Salve Carlin!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pequenos estúpidos, futuros grandes estúpidos.

Qual o motivo de superestimarmos a importância de nossas crianças? Bom, até para mim, essas palavras soam como se fossem um tipo de sacrilégio. Mas pense bem, o que esses pequenos têm de tão especial para serem considerados pequenos anjos, pequenos deuses, o sentido da vida? Não passam de indivíduos de olhos grandes, cabeças desproporcionais e motoramente descoordenados.
São protótipos de adultos em fase de teste, de adaptação. O que há de sagrado nesses pequenos? Obviamente não devemos ver neles pequenos adultos como era costume no passado, mas também não são nada além de pessoas. Têm necessidades diferentes dos adultos, que devem ser respeitadas. Apenas isso. De resto, são sem graça, dependentes e ignorantes. Somado a isso um casal de pais superprotetores e que exageram positivamente nas capacidades limitadas de sua prole, e você terá a receita perfeita para a família mais chata que pode existir na terra. E começa a estupidez:
- O Joãozinho é tão inteligente! Ele é muito esperto para a idade dele! Ele me faz cada pergunta inteligente! Ele é tão especial!
Você olha para o menino e pensa: O que há de especial nele? Na verdade tem até pena. Apesar do cabeção e dos seus sete anos, você não consegue ter um diálogo simples com ele. O menino é um completo idiota. Ele berra e se movimenta descoordenadamente o tempo todo. Você sabe do fundo de sua intuição que se ele tiver sorte, vai conseguir um emprego que não dependa muito de seu intelecto. É claro que existem crianças realmente especiais. Crianças inteligentes, interessantes, que sabem ser convenientes e sabem conversar. Mas não é o caso da maioria. Muito menos do Joãozinho.
E porque hoje os pais não deixam o fudido do menino em paz? Colocam-no em escolas de inglês, escolas de caratê, escolas de futebol, escolas de música, escolas de informática e por aí vai. Isso além da escola regular em tempo integral. Porque não deixam o pobre coitado atoa. Crianças devem brincar. Fazer suas obrigações e depois aproveitar o tempo da maneira que quiserem. Vai ser a única fase da vida que terão esse privilégio. Como nos diz o brilhante George Carlin: “não vemos mais um menino sentado na terra, fazendo um buraco no chão com um graveto. Ele olha o buraco, olha o graveto, e se diverte. Acho que nem devem existir mais gravetos. Todos devem ter sido recolhidos por erros de fabricação.”
Supervalorizar as crianças não tem sentido nenhum. Na verdade é prejudicial. É ruim para o garoto, porque carrega expectativas que não conseguirá atender. E também para os pais que se decepcionarão ao ver que o futuro fabuloso que desenharam em suas mentes para seus descendentes fora apenas ilusão. Crianças são apenas crianças. Com suas sandices, suas brincadeiras e imaginações. E devem ser tratadas como tal. A maioria não passa de pequenos indivíduos idiotas e chatos, que se tornarão, com sorte, adultos ignorantes, chatos e fracassados. Assim como a maioria.